Quem Somos

O Círculo Laranja é uma associação sem fins lucrativos e apartidária, constituída por voluntários com diferentes histórias de vida, formações e habilidades. Nasceu em 2015 como resultado da energia gerada na luta por direitos trabalhistas dos garis em 2014, liderada pelo Célio Gari, que teve amplo apoio popular na reivindicação de melhorias para a categoria junto ao poder público. Com efeito direto na categoria, um dos pilares do Círculo Laranja na esfera ambiental, é mudar no imaginário coletivo o olhar sobre esses trabalhadores, reconhecendo-os pela real importância que tem para a sociedade começando por substituir a palavra “gari” por “agente de saúde ambiental”, e a palavra “lixo” por “recurso”.

Como Somos

Identificando necessidades na categoria, para além das questões trabalhistas, e para a sociedade civil, sua principal motivação é a construção de um espaço coletivo que combata injustiças sociais, promovendo uma nova forma de economia e concretização da autonomia intelectual de seus voluntários, associados, assistidos e comunidade local, com exercício pleno e consciente da cidadania e dos direitos humanos. Para atingir este fim, o Círculo conta com o seu principal projeto, a Educação Transformadora.

A instituição acredita na educação como forma de transformação da sociedade. Esta forma de educar, no entanto, não se restringe a fins formais como vestibulares, tampouco a sala de aula. Por isso, voluntários, associados e assistidos circulam coletivamente por uma série de atividades que, integradas, formam um grande projeto de educação que almeja estimular uma compreensão crítica sobre o mundo.

O que fazemos

Todas as atividades são oferecidas gratuitamente ou a preço social. Todas, fruto do esforço coletivo de voluntários, que trabalham arduamente – mas sem perder a ternura, como de assistidos, que confiam no trabalho do Círculo e dão sentido para que o projeto permaneça circulando. Através dessa sinergia, o projeto almeja a produção coletiva de uma educação que torne possível a atuação de nossos membros nas diversas esferas em que estão incluídos, como seus ambientes de trabalho e estudo, locais de moradia e lazer, bem como em suas relações interpessoais, como um todo. Contribuindo para um mundo sustentável, democrático e justo.

Durante a Pandemia, o Círculo ampliou seu escopo de atuação, porém segue com foco no território do Grande Méier, se fazendo presente nas lutas da cidade por democratização e no engajamento íntimo com contextos concretos. Voltado a uma plataforma de ação, seu corpo é formado por uma rede de 100 voluntários.

Nesse sentido, impacta uma grande comunidade participativa, criando uma relação de confiança entre garis, voluntários, associados, assistidos e toda sociedade civil interessada em reimaginar as condições para agir no território, na categoria, no país e no mundo.

Diretoria

Presidente: Luiette Ornellas

Vice-presidente: Célio Viana

Secretária Geral: Laíssa Guimarães

Diretor Financeiro: Daniel Ramos 

Diretora Jurídica: Késia Lírio

Diretor Administrativo: William Bueno

Diretora de Comunicação: Thayane Machado

Diretora de Cultura: Dilma Mesquita

Diretora de Desenvolvimento Sustentável: Roberta Martins

Diretor de Educação: Raquel Loshiavo

Diretora de Saúde: Nelma Pereira

Missão, Visão e Valores

Pontos Orientadores das Ações da Associação e de seus integrantes

  1. Defesa e exercício do direito político como parte essencial da cidadania e da democracia para toda a população;
  2. Combate ao pré-conceito e a discriminação das “minorias” como negros, indígenas, PNE, lgtbqia+, e todos os outros que sejam impedidos do exercício de seus direitos;
  3. Construção de uma educação de qualidade para toda a população com vistas à formação de um cidadão crítico com base nos conhecimentos científicos e autonomia intelectual;
  4. Defesa da dignidade humana, dos direitos humanos, como valores constitutivos da própria condição de ser humano;
  5. Apoio a todas as manifestações culturais, exceto àquelas que visem menosprezar e eliminar outras culturas, seus elementos e sujeitos;
  6. Defesa e promoção da cultura popular como elemento da identidade brasileira no entendimento de que, tudo que provém do povo, que é endógeno, é genuinamente nacional;
  7. Luta por uma economia que não seja baseada na exploração do outro, na competição, no individualismo e na desigualdade;
  8. Defesa de práticas econômicas, políticas e de relações sociais voltadas para a satisfação de todas as necessidades básicas de todas as pessoas e da garantia da liberdade, e da igualdade de condições na participação em todas as dimensões da vida social;
  9. Defesa de uma produção nacional independente dos ditames do capital financeiro que gera empregos em
    odos os setores e que todos os trabalhadores tenham seus direitos trabalhistas respeitados e não precarizados e não uberizados;
  10. Atuação e influência na política formal, institucional, partidária, sindical, nos movimentos sociais e populares espontâneos, na medida de suas necessidades e Atuação na micropolítica territorial construindo e influenciando políticas públicas locais;
  11. Defesa do patrimônio público e, portanto, contra privatizações;
  12. Construção de uma soberania nacional respeitada e admirada internacionalmente que promova o respeito e a autodeterminação dos povos como princípios das relações entre as nações;
  13. Defesa do meio ambiente com o combate aos meios de produção poluentes e depredatórios, que contribuem para o aquecimento global e da diminuição e extinção da fauna e flora;
  14. Promoção e defesa de atividades produtivas e consumo sustentável de modo que o lixo passe a ser visto por todos não mais como algo desprezível, mas como recurso de valor;
  15. Elaboração e práticas de atividades, métodos e novas tecnologias voltadas para a logística da reciclagem, a reciclagem e o descarte conscientes do lixo-recurso, gerando trabalho e renda e contribuindo para a construção de uma economia sustentável;
  16. Defesa da garantia da segurança alimentar para todas as pessoas, portanto, contra todo tipo de agrotóxicos;
  17. Defesa do trabalho digno no campo e em apoio a reforma agrária lutando contra o latifúndio e a grilagem de terras;
  18. Defesa da Amazônia, das florestas urbanas, parques públicos, dos rios e nascentes;
  19. Defesa dos territórios indígenas, de sua cultura e na autonomia de seus recursos;
  20. Promoção do saneamento básico e água potável para todos pelo poder público.

Estatuto

Acesse aqui o Estatuto do Círculo Laranja.

Quem faz o Círculo Laranja – Nossos voluntários